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segunda-feira, 9 de setembro de 2013
"A ideia é não alterar rotina", diz coronel da PM sobre barreira na Canhanduba, em Itajaí
PM bloqueia estrada de acesso ao complexo da Canhanduba, em Itajaí
Movimentação é grande de policiais no acesso ao local que haverá julgamento do PGC.

Bloqueio é feito a 100 metros da guarita principal da cadeiaFoto: Charles Guerra / Agencia RBS
A Polícia Militar faz barreira na estrada que dá acesso ao complexo prisional da Canhanduba, em Itajaí, no litoral Norte, na manhã desta segunda-feira. O aparato na região acontece porque começará, ao meio-dia, as audiências para o julgamento de 98 réus acusados de integrar o Primeiro Grupo Catarinense (PGC).
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
"Algo deste porte é inédito no Estado", diz diretor do sistema prisional
Leandro Lima tem cautela em dar informações para evitar risco na segurança das audiências
Diário Catarinense — Como será a operação para as audiências?
Leandro Lima — A ação está sendo articulada em conjunto com o Judiciário, o Executivo e os setores estão devidamente acionados. O nosso departamento está trabalhando e irá responder às suas responsabilidades.
DC — A mobilização envolve grande aparato de agentes?
Lima — O Estado montará estrutura à altura da necessidade que a operação envolve.
DC — Qual a expectativa em relação ao sistema de videomonitoramento?
Lima — A expectativa é que seja uma lição e realizada em outras situações com presos que estão dentro do Estado. Hoje, para se ter ideia, são realizadas 4 mil escoltas ao mês e destas 90% são para os Fóruns. Tenho a expectativa de que represente avanço e otimização de recursos públicos, aumentando a sua eficiência.
DC — Já aconteceram audiências assim no Estado, com grande quantidade de presos sendo ouvidos por juiz e promotor numa prisão?
Lima — Algo deste porte é inédito no Estado. As audiências serão num novo espaço construído dentro do complexo antes de ele ser ocupado e onde por enquanto não há presos.
:: ENTENDA O CASO
Um juiz e um promotor vão à prisão para ouvir presos. Parte deles será ouvido por videoconferência. Há um grupo que responde em liberdade e terá de ir ao local para acompanhar as audiências.
98 réus
55 estão em presídios/penitenciárias estaduais e serão levados ao local
22 são líderes do PGC e estão na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte (serão ouvidos e acompanharão por videoconferência)
15 pessoas respondem em liberdade (o Estado disponibilizará transporte para quem não tiver condições de se deslocar ao complexo)
6 estão foragidas da Justiça até o momento.
46 advogados trabalham nas defesas e também vão acompanhar os trabalhos
6 policiais são testemunhas, entre eles dois delegados
3 testemunhas terão a identidade protegida nos depoimentos
:: OS CRIMES DA FACÇÃO
Associação para o tráfico de drogas e formação de quadrilha armada
:: SENTENÇA
As audiências serão encerradas ao final dos depoimentos. A sentença não sairá nesse dia. O processo seguirá para alegações finais e depois, a partir de nova manifestação do Ministério Público, o juiz dará a sentença em gabinete.
fonte: Diário Catarinense
Justiça ouvirá réus dos atentados ao Estado em penitenciária de Itajaí
Audiências serão feitas para depoimento dos 98 acusados de associação ao tráfico e formação de quadrilha

Complexo Penitenciário da Canhanduba, em Itajaí, receberá as audiências entre os dias 9 a 18 deste mêsFoto: Rafaela Martins / Agencia RBS
Barreiras policiais serão montadas na região de acesso ao Complexo Penitenciário da Canhanduba, em Itajaí, no Litoral Norte, entre os dias 9 a 18 deste mês. Dentro da prisão, salas serão adaptadas como se fossem um tribunal para realização das audiências dos 98 acusados da onda de atentados em Santa Catarina, em fevereiro deste ano.
A mobilização em que um juiz e um promotor irão à cadeia para ouvir presos é incomum em razão da complexidade, periculosidade e quantidade de réus envolvidos. Eles são ligados à facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC). O bando tem seus líderes dentro de cadeias, de onde comanda crimes como assassinatos, tráfico de drogas e ataques.
Os interrogatórios eram para ser realizados em Blumenau, cidade em que tramita o processo da Operação Salve Geral, da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), porque partiu do presídio da cidade a ordem para início da segunda onda de atentados ao Estado. A transferência para uma unidade prisional — Itajaí foi a escolhida — aconteceu por medida de segurança, pois havia ameaça de novos ataques. A ala em que será montado o tribunal é um prédio novo dentro do complexo e que ainda não foi ocupado.
— No local haverá presença constante da tropa de choque, que permanecerá todas as noites dentro da prisão para garantir a segurança — ressalta o promotor Flávio Duarte de Souza.
Este é o principal processo judicial contra a facção PGC, por associação ao tráfico de drogas e formação de quadrilha. As acusações de incêndios e danos pelos atentados correm em outros processos nas cidades em que ocorreram os crimes. A ação está em segredo de Justiça e jornalistas não poderão acompanhar os depoimentos. O acesso será limitado aos réus, integrantes do Ministério Público, defensores, servidores da Justiça, policiais e agentes que farão a segurança. Todos serão cadastrados e deverão apresentar identidade na entrada.
:: ENTENDA O CASO
Um juiz e um promotor vão à prisão para ouvir presos. Parte deles será ouvido porvideoconferência. Há um grupo que responde em liberdade e terá de ir ao local para acompanhar as audiências.
98 réus
55 estão em presídios/penitenciárias estaduais e serão levados ao local
22 são líderes do PGC e estão na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte (serão ouvidos e acompanharão por videoconferência)
15 pessoas respondem em liberdade (o Estado disponibilizará transporte para quem não tiver condições de se deslocar ao complexo)
6 estão foragidas da Justiça até o momento.
46 advogados trabalham nas defesas e também vão acompanhar os trabalhos
6 policiais são testemunhas, entre eles dois delegados
3 testemunhas terão a identidade protegida nos depoimentos
:: OS CRIMES DA FACÇÃO
Associação para o tráfico de drogas e formação de quadrilha armada
:: SENTENÇA
As audiências serão encerradas ao final dos depoimentos. A sentença não sairá nesse dia. O processo seguirá para alegações finais e depois, a partir de nova manifestação do Ministério Público, o juiz dará a sentença em gabinete.
A mobilização em que um juiz e um promotor irão à cadeia para ouvir presos é incomum em razão da complexidade, periculosidade e quantidade de réus envolvidos. Eles são ligados à facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC). O bando tem seus líderes dentro de cadeias, de onde comanda crimes como assassinatos, tráfico de drogas e ataques.
Os interrogatórios eram para ser realizados em Blumenau, cidade em que tramita o processo da Operação Salve Geral, da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), porque partiu do presídio da cidade a ordem para início da segunda onda de atentados ao Estado. A transferência para uma unidade prisional — Itajaí foi a escolhida — aconteceu por medida de segurança, pois havia ameaça de novos ataques. A ala em que será montado o tribunal é um prédio novo dentro do complexo e que ainda não foi ocupado.
— No local haverá presença constante da tropa de choque, que permanecerá todas as noites dentro da prisão para garantir a segurança — ressalta o promotor Flávio Duarte de Souza.
Este é o principal processo judicial contra a facção PGC, por associação ao tráfico de drogas e formação de quadrilha. As acusações de incêndios e danos pelos atentados correm em outros processos nas cidades em que ocorreram os crimes. A ação está em segredo de Justiça e jornalistas não poderão acompanhar os depoimentos. O acesso será limitado aos réus, integrantes do Ministério Público, defensores, servidores da Justiça, policiais e agentes que farão a segurança. Todos serão cadastrados e deverão apresentar identidade na entrada.
:: ENTENDA O CASO
Um juiz e um promotor vão à prisão para ouvir presos. Parte deles será ouvido porvideoconferência. Há um grupo que responde em liberdade e terá de ir ao local para acompanhar as audiências.
98 réus
55 estão em presídios/penitenciárias estaduais e serão levados ao local
22 são líderes do PGC e estão na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte (serão ouvidos e acompanharão por videoconferência)
15 pessoas respondem em liberdade (o Estado disponibilizará transporte para quem não tiver condições de se deslocar ao complexo)
6 estão foragidas da Justiça até o momento.
46 advogados trabalham nas defesas e também vão acompanhar os trabalhos
6 policiais são testemunhas, entre eles dois delegados
3 testemunhas terão a identidade protegida nos depoimentos
:: OS CRIMES DA FACÇÃO
Associação para o tráfico de drogas e formação de quadrilha armada
:: SENTENÇA
As audiências serão encerradas ao final dos depoimentos. A sentença não sairá nesse dia. O processo seguirá para alegações finais e depois, a partir de nova manifestação do Ministério Público, o juiz dará a sentença em gabinete.
fonte: Diário Catarinense
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Preso por morte de agente denuncia espancamentos e ameaças de morte
Fabrício da Rosa, do Morro do Horácio, pediu proteção em depoimento à Justiça.

Fabrício nega envolvimento na morte da agente Deise.Foto: Charles Guerra / Agencia RBS
Diogo Vargas
A acusação é que ele teria dirigido o Fiesta que levou os autores do crime até a casa dela e quem recebeu a missão dada pelo PGC de assassinar o então diretor Carlos Alves, marido de Deise.
Fabrício negou as acusações e afirmou que sequer conhecia os demais acusados e envolvidos. Ele disse que na noite do crime estava no bar do qual é dono, na Agronômica. Depois, passou a narrar violência que estaria sofrendo na prisão.
— Apanhei no cadeião do Estreito, soltaram até rojão dentro da cela, fui espancado com arma na cara. Hoje estou sofrendo ameaça de morte na Penitenciária de Florianópolis. Disseram que no meio de uma rebelião os agentes vão invadir e me matar — denunciou Fabrício ao juiz e ao promotor.
Fabrício pediu proteção e o promotor disse que vai investigar as denúncias. O preso contou ainda que Marciano Carvalho, acusado de atirar em Deise, também foi agredido na cadeia e corre risco de morte na prisão. Os dois estão na mesma cela na ala máxima da Penitenciária da Capital.
Solta provisoriamente na segunda-feira, a advogada Fernanda Fleck Freitas foi ouvida durante 15 minutos. Ela negou ter repassado a ordem do crime supostamente dada por líderes do PGC da prisão à criminosos das ruas. Fernanda também usou o direito de ficar em silêncio em algumas perguntas.
(fonte: DIÁRIO CATARINENSE)
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