segunda-feira, 9 de setembro de 2013

"A ideia é não alterar rotina", diz coronel da PM sobre barreira na Canhanduba, em Itajaí

PMs do Choque e Cavalaria reforçam policiamento na região durante julgamento.

"A ideia é não alterar rotina", diz coronel da PM sobre barreira na Canhanduba, em Itajaí Charles Guerra/Agencia RBS
Barreira da Polícia Militar bloqueia estrada de acesso à prisão desde o início da manhãFoto: Charles Guerra / Agencia RBS

A movimentação policial muda a paisagem pacata da região rural nas proximidades do complexo do Vale do Itajaí, no Bairro Canhanduba, onde acontecerão as audiências dos acusados do Primeiro Grupo Catarinense (PGC).


Desde o começo da manhã, uma barreira da Polícia Militar bloqueia a estrada que dá acesso à prisão. A passagem só é permitida a

quem irá participar do julgamento e a algumas poucas visitas de familiares que estavam agendadas.

— Vamos manter o acesso restrito por segurança e estratégia. A ideia é não alterar a rotina da região de quem mora por perto — disse o coronel Atair Derner Filho, comandante da 3a Região da PM com sede em Balneário Camboriú, que comanda a operação no local.

A entrevista do comandante-geral da PM, coronel Nazareno Marcineiro, que estava prevista para a manhã desta segunda em Itajaí, foi cancelada.

Segundo o coronel Derner, a PM ficará com a barreira na estrada a 100 metros da guarita do complexo até o final das audiências, por volta das 19h de cada dia - o término dos depoimentos está previsto para o dia 18.

Em todo o complexo da Canhanduba estão recolhidos mais de mil presos. Algumas poucas fugas foram registradas desde a inauguração, mas ela é considerada de alta segurança. No bairro, a PM afirma que ocorrências policiais são raras.

Por volta das 10h, o efetivo policial aumentou com a chegada de policiais militares do Choque, de Florianópolis, e da Cavalaria.

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