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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Acusado de um homicídio e uma tentativa vai a júri popular em Joinville

Waldomiro Pereira Dias, o “Negão”, responde pela morte da travesti Dalila e tentativa de homicídio contra outro travesti

A morte de um travesti e a tentativa de assassinato de outro serão esclarecidas diante de um júri popular, em Joinville. Valdomiro Pereira Dias, o “Negão”, responde pelo homicídio de Dalila, nome social de Russel Keim Boleis Wodginski, e pela tentativa de homicídio de Geovane de Lara.
Rogerio da Silva/Arquivo/ND
Rogerio da Silva/ND
Homicídio aconteceu em dezembro de 2012, no bairro Jarivaruba
As duas acusações são duplamente qualificadas, por motivo torpe, traição, emboscada e mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa. Dalila e Geovane foram baleados no dia 10 de dezembro de 2012 no final da rua Kesser Zattar, no bairro Jarivatuba, próximo à linha férrea. Em depoimento, o acusado, que está no Presídio Regional de Joinville, afirmou que a vítima estava com uma faca e ele com um revólver. Quando ele foi comprar cigarros, a vítima veio em sua direção com a faca. Valdomiro disse que atirou para se defender.
Publicado em 29/08/13-16:59 por: Windson Prado - ND Online

Doceira que tentou matar marido com pau-de-macarrão vai a júri popular

A doceira Aparecida Marcondes, 46, anos, vai responder por tentativa de homicídio, duplamente qualificado, por motivo fútil e emboscada

Margareth chega para uma das audiências em Joinville. Ela ainda pode recorrer da sentença de pronúncia


Agora é oficial. A doceira Aparecida Marcondes, 46, anos, vai responder por tentativa de homicídio, duplamente qualificado, por motivo fútil e à traição, de emboscada, diante de um júri popular. A decisão da Justiça foi publicada nesta quinta-feira (29). Ainda não há uma data para o júri ocorrer, mas tudo indica que o julgamento seja marcado para o início do ano que vem. Margareth continua presa em Curitiba, onde responde criminalmente por envenenar quatro adolescentes. Os advogados delas podem recorrer da sentença de pronúncia.
Os crimes aconteceram no em março do ano passado. A doceira tinha sido contratada para fazer os quitutes de uma festa de 15 anos em Curitiba. Como não conseguiu entregar a encomenda à tempo, e já tinha recebido pelo trabalho cerca de R$ 7.000, a mulher teria bolado um plano para adiar a festa. Segundo o processo criminal. ela envenenou caixa de brigadeiros recheados com veneno para matar plantas daninhas e enviou para a família que a contratou.
Para que o marido, Nercival Cenedez,i, 49 anos, não descobrisse o que ela tinha feito, a mulher tentou matá-lo a paulada. O homem foi encontrado agonizando em casa, três dias após ser agredido, por funcionários da empresa onde ele trabalhava. Segundo o processo, Margareth teria enviado uma mensagem de texto aos colegas de trabalho dizendo que o marido estava morto em casa, só esperando para ser enterrado. “Nercival ta em casa esperando ser enterrado, a mulher viu tudo ta dopada drogada, solto pra ser atropelada, já que não recebi vou me divertir um pouco ", consta no processo. O homem foi encontrado ainda com vida. Ele sobreviveu após ficar por cerca de 30 dias hospitalizado. A mulher fugiu mais foi presa pela polícia civil em Barra Velha.
Em juízo, Nercival contou que no dia da agressão a acusada foi lhe buscar no trabalho e, em seguida, dirigiram-se para casa. “Chegou em casa, almoçou e, depois disso, não se recorda de mais nada. Não sabe se foi dopado pela acusada. Acredita que tenha sido agredido após o almoço”. Já a ré, em audiência na semana passada, confessou a prática do crime. “Disse que quando viu na televisão e na internet imagens suas demonstrando seu envolvimento no caso dos doces, ficou desesperada e então achou que foi a vítima que envenenou os bombons para tentar lhe matar”.
“No dia 20/03/2012, terça-feira, por volta das 12h, buscou seu marido no trabalho e almoçou em casa com ele. Depois, começaram a discutir, e a vítima ficou debochando da ré. Não sabe porque bateu na nuca de seu marido com o rolo de massa. Desferiu dois golpes contra a vítima. Mas alega que não tinha intenção de matá-lo. Após feri-lo, enfiou o rolo em um saco e saiu sem saber para onde. Acabou fugindo. Ela ainda alegou que “estava se sentindo muito pressionada, e estava transtornada”, consta na sentença de pronúncia. 
Publicado em 29/08/13-16:30 por: Windson Prado - ND Online

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

TJ confirma júri popular para acusado de matar enteado de um ano e sete meses em Joinville

Marcelo Bernardes é suspeito de ter agredido o menino Ítalo Fernandes que morreu em 10 de março de 2012, vítima de traumatismo craniano

Fabrício Porto/arquivo/ND
Marcelo foi detido após a morte do menino e desde então está no Presídio regional


O Tribunal de Justiça de Santa Catarina reconheceu por unanimidade a sentença da 1ª Vara Criminal do Fórum de Joinville, de levar Marcelo Buss Bernardes a júri popular. O técnico de informática de 42 anos responde pela morte do enteado Ítalo Fernandes de Mattos, na época com um ano e sete meses. O menino morreu por traumatismo craniano em 10 de março do ano passado.
A investigação da Polícia Civil apontou que a morte foi causada por espancamento, indicando crime de homicídio doloso – quando há intenção de matar – e ainda qualificado por motivo fútil e pelo fato da vítima ser menor de 14 anos. A defesa de Marcelo afirma que a morte foi acidental – homicídio culposo – porque o menino caiu de uma cadeira, quando brincava no computador.
No ano passado, após uma série de audiências, a Justiça joinvilense decidiu levar o acusado a responder pelo crime diante de um júri popular. A defesa de Marcelo decidiu recorrer da decisão, e com um contralaudo protocolou o pedido de revisão da setença no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Nesta terça-feira (27) o órgão confirmou o veredito da juíza, Karen Francis Schubert Reimer, da 1ª Vara Criminal de Joinville.
Segundo a sentença de pronúncia, assinada em novembro do ano passado, “O agente delitual, prevalecendo-se das relações domésticas que mantinha com o ofendido, e valendo-se do fato de que a companheira não se encontrava no recesso familiar, matou Ítalo Fernandes de Mattos, seu enteado, de apenas 1 ano e sete meses de idade. Assim agindo, teria o réu infringido o disposto no art. 121, § 2º, IV, e § 4º (segunda parte) do Código Penal” (Homicídio doloso qualificado).
Para o advogado Laercio Henning o TJ não aceitou o recurso porque considerou que havia duas versões para o acontecido. “Nós apresentamos um contralaudo que comprova que trata-se de homicídio culposo. Marcelo não teve a intenção de matar. Como há duas versões para o fato  a tendência é mandar a júri popular. Agora vamos nos preparar para atuar no júri e provar a inocência de Marcelo”, declarou o criminalista nesta terça-feira, quando voltava de Florianópolis onde houve o julgamento do recurso.
Marcelo continua no Presídio Regional de Joinville à espera do julgamento, que pode acontecer ainda no segundo semestre deste ano. “Estamos aguardando o processo voltar a Joinville para marcarmos a data do júri popular. É bem provável que a sessão aconteça ainda neste ano”, comentou a assessora da juíza da 1ª Vara Criminal, do Fórum de Joinville.
O pai de Ítalo, o professor Leonardo Merino de Mattos não quis se pronunciar sobre a decisão. Por telefone ele apenas comentou que aguarda a decisão da Justiça. “Acredito na Justiça, já tenho minhas convicções sobre o caso e vou aguardar o parecer da Justiça”, resumiu.
Preso há um ano e quatro meses
O menino morreu no dia 10 de março de 2012 quando estava aos cuidados de Marcelo em casa, no bairro Saguaçu. Em depoimento, Marcelo contou que o menor sofreu traumatismo craniano após ter batido com a cabeça ao cair de uma cadeira. O menino foi levado ao hospital pouco mais de três horas depois de ter sofrido o acidente, quando sua mãe chegou do serviço. O padrasto foi preso em flagrante e indiciado pelo crime de homicídio. Desde então, há um ano e quatro meses, o técnico de informática está no Presídio Regional de Joinville.
Ele alegou em depoimento à polícia que depois do acidente colocou o enteado para dormir com uma bolsa de gelo em cima do hematoma. Por volta das 3h, foi buscar a companheira, Michelly Fernandes, 29, no trabalho. Ela é caixa na bilheteria de uma casa noturna na zona Sul da cidade e deixou o filho aos cuidados de Marcelo, com quem estava junto há aproximadamente cinco meses na época.
Ao chegar em casa, Michelly notou que Ítalo respirava com dificuldade e o levou para um Pronto Atendimento, de onde a criança foi transferida para o Hospital Materno-infantil Jeser Amarante Farias. Ítalo morreu ao dar entrada na unidade, por volta das 4h. Os ferimentos encontrados no corpo dele fizeram com que a equipe médica da unidade chamasse a Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso, que encaminhou o caso para a Divisão de Homicídios. Ítalo apresentava hematomas na testa, parte de trás da cabeça e ombro.
Publicado em 28/08/13-09:45 por: Windson Prado - ND Online

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