PM localiza um dos carros de fugitivos e prende dois suspeitos em Fraiburgo

Operação busca autores de sequestros a bancários e familiares em Lages.

Carro abandonado foi localizado em São José dos Cerritos.Foto: Pablo Gomes / Agência RBS

A Polícia Militar interceptou no começo da tarde desta segunda-feira em Fraiburgo um dos veículos utilizados pela quadrilha que sequestrou familiares de bancários em Lages e prendeu duas pessoas.

A informação é do major Fernando dos Anjos, subcomandante do 6º Batalhão da PM em Lages. O veículo é um Corolla e havia fugido da região de Lages por volta das 11h30min da manhã desta segunda-feira. Ainda não há informações sobre a identidade dos suspeitos presos.

Fraiburgo fica a 164 quilômetros de Lages. Desde o final da manhã, há uma grande caçada envolvendo policiais civis e militares locais e de Florianópolis na Serra.

As buscas são concentradas na região de São José do Cerrito, a 40 quilômetros de Lages, onde a polícia localizou abandonado um outro veículo utilizado pelos criminosos, um Spin, com placas de Fazenda Rio Grande, no Paraná.

Como foi o sequestro

21h de domingo

Três gerentes da agencia do Banco do Brasil no Bairro Coral, em Lages, e os familiares deles foram sequestrados simultaneamente em suas casas.

6h30min de segunda-feira

Os gerentes são orientados pelos criminosos a buscar o dinheiro do cofre na agência e retornarem até 9h30min. Nesse tempo, a polícia fica sabendo do sequestro em andamento e vai ao banco. Os ladrões ficam sabendo da intervenção policial e fogem.

11h30min

Os 10 familiares dos gerentes, entre elas uma criança de dois anos, são libertados. Todos estavam em um apartamento no Centro de Lages.


13h

Um dos carros utilizados pela quadrilha, um Chevrolet Spin, é localizado abandonado em São João do Cerrito, logo após troca de tiros com policiais militares.

14h

Um segundo veículo é interceptado pela PM, desta vez em Fraiburgo, e dois suspeitos são presos.

Com informações dos repórteres Pablo Gomes e Diogo Vargas.

fonte: Diário Catarinense

Polícia caça quadrilha que sequestrou familiares de bancários em Lages

Perseguição envolve policiais civis e militares. Vítimas foram libertadas.

Polícia fechou a agência que fica no bairro Coral, uma das regiões mais movimentadas da cidadeFoto: Pablo Gomes / Agência RBS

Policiais civis e militares estão numa caçada na Serra catarinense em busca de uma quadrilha que manteve como reféns, durante a madrugada, familiares de gerentes de banco em Lages.

As vítimas foram liberadas e os criminosos, que seriam pelo menos oito, estão sendo perseguidos pela polícia em região de mata.

A mobilização policial envolve policiais civis e militares locais e de Florianópolis. Pela manhã, saíram da Capital em direção à Serra duas equipes de policiais civis da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), a da Divisão Antissequestro e a Divisão de Combate a Roubos.

A Polícia Militar deslocou para a região policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e um helicóptero.

O cativeiro foi localizado ainda pela manhã. O local fica na rua Coronel Córdova, perto da Escola Básica de Lages (antigo Colégio Industrial), o maior da cidade. Pelo menos seis pessoas teriam ficado refém.

Os bandidos foram localizados pouco depois em São José do Cerrito, a cerca de 40 quilômetros de Lages. Até as 13h30min, a polícia estaria trocando tiros com os suspeitos.

A segunda maior agência do Banco do Brasil em Lages foi fechada na segunda-feira por conta do sequestro de familiares de três gerentes.

Policiais militares ocuparam a agência, que fica na avenida Camões, uma das mais movimentadas da cidade. A entrada de clientes foi proibida.

Segundo informações de populares, os gerentes permaneceram dentro da agência junto com policiais.

Em Bocaina do Sul, também na Serra, um posto de atendimento do Banco do Brasil também está fechado por conta da situação.

Há barreiras na região à procura de possíveis criminosos. O provável sequestro acontece um dia depois de caixas eletrônicos do Banco do Brasil em Ponte Alta (40 km de Lages) terem sido arrombados.

fonte: Diário Catarinense