terça-feira, 3 de setembro de 2013

Acusados de matar cabeleireiro são condenados a mais de 22 anos de prisão em Joinville

Crime aconteceu em 2008. João Aureliano Costa, o Juan, foi morto a tiros em um terreno baldio

Arquivo/ND
Carro encontrado com um dos suspeitos foi o ponto de partida para as investigações
Três dos quatros acusados de assassinar um cabelereiro durante um assalto foram condenados ontem em Joinville. As penas somadas totalizam 86 anos e seis meses de prisão. O crime aconteceu em 28 de novembro de 2008, no bairro Santa Catarina, zona Sul. João Aureliano Costa, conhecido como Juan, foi torturado e morto a tiros, em um terreno baldio.
Segundo a denúncia do Ministério Público, baseada na investigação da Polícia Civil, Dolly Silva de Oliveira, Luiz Felipe de Oliveira Costa, Rogério Sebastiao Goulart Junior e José Augusto Silveira, planejaram o assalto contra João. Dolly era dona de uma casa de massagem frequentada pelo cabelereiro. Conforme o processo. “Dolly ficou sabendo que a vitima guardava dinheiro, era uma pessoa de posse, então contatou Rogério para planejar o roubo, e ambos compartilharam a ideia com Luiz, José, e outro individuo de nome Geovane Carlos Moreira”.
O processo relata que Dolly teria ligado para João e marcado um encontro próximo a um supermercado da zona Norte. Lá, a vítima foi surpreendida por Luiz e Geovane que o obrigaram a levá-los até seu apartamento, na rua Dr. João Colin. “No apartamento, não encontraram nenhum dinheiro. Em razão disso, sob constantes ameaças, tomaram o carro da vítima, um CrossFox e circularam pela cidade até chegar a um matagal, na avenida Santa Catarina. Neste local, sempre recebendo orientação por telefone de Rogério, Luiz Felipe e Geovane submeteram a vitima a uma sessão de tortura, para que ela informasse onde guardava seu dinheiro”, consta na sentença.
A vitima informou aos criminosos onde guardava dinheiro em casa. Luiz e Geovane retornaram ao apartamento de João e lá encontraram Genauro Viera Marques, que dividia apartamento com o cabelereiro. Ele foi amarrado. A dupla não encontrou dinheiro e voltou para o matagal levando Genauro. “Após novas agressões, Rogério, por telefone em viva-voz, determinou a Luiz Felipe e Geovane que matassem as vitimas. Luiz e Geovane atirou várias vezes contra João, que morreu no local, Genauro também foi baleado mas sobreviveu”, consta no inquérito.Três dos quatros acusados de assassinar um cabelereiro durante um assalto foram condenados ontem em Joinville. As penas somadas totalizam 86 anos e seis meses de prisão. O crime aconteceu em 28 de novembro de 2008, no bairro Santa Catarina, zona Sul. João Aureliano Costa, conhecido como Juan, foi torturado e morto a tiros, em um terreno baldio.
Segundo a denúncia do Ministério Público, baseada na investigação da Polícia Civil, Dolly Silva de Oliveira, Luiz Felipe de Oliveira Costa, Rogério Sebastiao Goulart Junior e José Augusto Silveira, planejaram o assalto contra João. Dolly era dona de uma casa de massagem frequentada pelo cabelereiro. Conforme o processo. “Dolly ficou sabendo que a vitima guardava dinheiro, era uma pessoa de posse, então contatou Rogério para planejar o roubo, e ambos compartilharam a ideia com Luiz, José, e outro individuo de nome Geovane Carlos Moreira”.
O processo relata que Dolly teria ligado para João e marcado um encontro próximo a um supermercado da zona Norte. Lá, a vítima foi surpreendida por Luiz e Geovane que o obrigaram a levá-los até seu apartamento, na rua Dr. João Colin. “No apartamento, não encontraram nenhum dinheiro. Em razão disso, sob constantes ameaças, tomaram o carro da vítima, um CrossFox e circularam pela cidade até chegar a um matagal, na avenida Santa Catarina. Neste local, sempre recebendo orientação por telefone de Rogério, Luiz Felipe e Geovane submeteram a vitima a uma sessão de tortura, para que ela informasse onde guardava seu dinheiro”, consta na sentença.
A vitima informou aos criminosos onde guardava dinheiro em casa. Luiz e Geovane retornaram ao apartamento de João e lá encontraram Genauro Viera Marques, que dividia apartamento com o cabelereiro. Ele foi amarrado. A dupla não encontrou dinheiro e voltou para o matagal levando Genauro. “Após novas agressões, Rogério, por telefone em viva-voz, determinou a Luiz Felipe e Geovane que matassem as vitimas. Luiz e Geovane atirou várias vezes contra João, que morreu no local, Genauro também foi baleado mas sobreviveu”, consta no inquérito.
Maior pena é de 27 anos
 Dolly Silva de Oliveira foi sentenciada a 26 anos e 10 meses de reclusão, Rogério Sebastião Goulart Junior, a 27 anos e 7 meses. Luiz Felipe da Costa, recebeu pena de 22 anos de cadeia. Rogério e Luiz já estavam  no Presídio Regional de Joinville e não poderão recorrer da decisão em liberdade como é o caso de Dolly.
Outro acusado de participar do latrocínio, José Augusto Siqueira foi absolvido por falta de provas. Geovane já foi julgado pelo crime em 2010, e condenado a 22 anos de prisão.
Dolly, Rogério e Luiz também eram acusados da tentativa de assassinato de Genauro, baleado com dois tiros: um na mão, outro na orelha, durante o assalto, mas o grupo foi inocentado desta acusação porque a juíza entendeu que tratava-se de crime único, divulgou o Ministério Público. Segundo o promotor Ricardo Paladino, o MP vai recorrer das sentenças, por entender que foram dois crimes distintos.
Publicado em 03/09/13-08:43 por: Windson Prado - ND Online

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