terça-feira, 6 de agosto de 2013

Justiça Militar ouve depoimentos de 65 policiais em Joinville

Agentes estão envolvidos em processos por faltas cometidas no exercício da profissão ou são testemunhas

A primeira das cinco etapas do Projeto de Interiorização da Justiça Militar, iniciado em 2006, ocorre nesta terça e quarta-feira (6 e 7/8), em Joinville. Durante dois dias, serão ouvidos 65 policiais militares, que respondem a processo por falta cometida no exercício da profissão ou convocados como testemunhas, além de 22 civis. Em 2012, havia 97 processos e 141 pessoas para prestarem depoimento, entre réus, vítimas, testemunhas de defesa e de acusação.
“Este ano tem menos processos em andamento, por isso, vamos ficar apenas dois dias em Joinville. Nos anos anteriores, ficamos três”, explica o juiz Getúlio Corrêa, da Justiça Militar. Além dele, estão na cidade o promotor Raul Rabello e o advogado Rodrigo Pimenta. Este último ministrou uma palestra aos praças antes do início das oitivas. “Ele atua faz tempo com estes casos e vai prestar uma orientação aos policiais de como agir, o que pode ou não ser feito em serviço”, disse o juiz.
Tanto Rabello quanto Pimenta afirmaram que o 90% das denúncias contra policiais militares são referentes ao de crime lesão corporal. São casos de excesso cometidos em abordagens. Além dos processos em andamento em Joinville, também são repassados casos ocorridos nas cidades vizinhas, como Araquari e São Francisco do Sul. As demais etapas do projeto ocorrem, em Lages, Chapecó, Tubarão e Criciúma.
Publicado em 06/08/13-23:55 por: Aldo Urban - ND Online

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