Marcos Antônio de Queiroz é dono de duas lojas e de uma construtora e não é mais visto na cidade desde 1º de agosto
Já passa de cem o número de boletins de ocorrências contra o empresário Marcos Antonio de Queiroz registrados nas delegacias de Polícia Civil em Joinville. A maioria por compras feitas nas lojas Baratão da Construção, que não foram entregues, e outros pelo financiamento de apartamentos. Segundo o delegado Zulmar Valverde, um dos quatro que investigam o caso, mais de 20 vítimas já foram ouvidas só na 2ª DP. “Estamos tomando os depoimentos. O número de vítimas já impressiona”, comentou o delegado.
Carlos Junior/ND
Dos seis prédios lançados pela Grupo Marcos Queiroz em Joinville, em apenas um as obras foram iniciadas
Segundo ele, o possível pedido de prisão preventiva do empresário ainda não foi decidido pela polícia, mas pode ser anunciado. Não há informações sobre o paradeiro de Marcos Queiroz, que está desaparecido desde 1o de agosto.
Além da 2ª DP, o caso está sendo investigado pela delegacia do Vila Nova (5ª DP) e na 4ª DP, no Aventureiro. “Resolvemos dividir a investigação em três pontos. As pessoas que tiveram problemas com as revendas de materiais de construção, no Vila Nova e no Guanabara, devem buscar as delegacias da área, (2ªDP, no Fátima, e 5ªDP, no Vila Nova) onde os casos são apurados. Com relação aos empreendimentos imobiliários, o caso será investigado pela delegacia do Aventureiro”, disse o delegado Fábio Fortes, da 2ª DP.
Indícios de problemas com os negócios do empresário em Joinville já eram observados no ano passado. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Imobiliárias em Joinville, Rolando Isler, em setembro de 2012, o Creci já tinha sido avisado sobre a falta procedimentos legais para a construção e venda dos imóveis. “Nenhum dos terrenos onde os prédios são ou seriam construídos é do Marcos Queiroz. Ele oferecia apartamentos que seriam construídos para os donos, mas apresentava as áreas como se fossem da sua empresa”, diz Isler.
Ainda não é possível afirmar que o empresário cometeu crime de estelionato no ramo imobiliário, porque os projetos têm um prazo para conclusão das obras, que ainda está vigente. Mas há indícios de problemas nos projetos. Dos seis prédios residenciais anunciados pelo grupo, apenas um estava em obras. No site do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, a construtora de Marcos Queiroz está envolvido em oito processos. O nome dele também está citado em outras 14 ações nas cidades de Florianópolis, Videira e Joinville.
Além da 2ª DP, o caso está sendo investigado pela delegacia do Vila Nova (5ª DP) e na 4ª DP, no Aventureiro. “Resolvemos dividir a investigação em três pontos. As pessoas que tiveram problemas com as revendas de materiais de construção, no Vila Nova e no Guanabara, devem buscar as delegacias da área, (2ªDP, no Fátima, e 5ªDP, no Vila Nova) onde os casos são apurados. Com relação aos empreendimentos imobiliários, o caso será investigado pela delegacia do Aventureiro”, disse o delegado Fábio Fortes, da 2ª DP.
Indícios de problemas com os negócios do empresário em Joinville já eram observados no ano passado. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Imobiliárias em Joinville, Rolando Isler, em setembro de 2012, o Creci já tinha sido avisado sobre a falta procedimentos legais para a construção e venda dos imóveis. “Nenhum dos terrenos onde os prédios são ou seriam construídos é do Marcos Queiroz. Ele oferecia apartamentos que seriam construídos para os donos, mas apresentava as áreas como se fossem da sua empresa”, diz Isler.
Ainda não é possível afirmar que o empresário cometeu crime de estelionato no ramo imobiliário, porque os projetos têm um prazo para conclusão das obras, que ainda está vigente. Mas há indícios de problemas nos projetos. Dos seis prédios residenciais anunciados pelo grupo, apenas um estava em obras. No site do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, a construtora de Marcos Queiroz está envolvido em oito processos. O nome dele também está citado em outras 14 ações nas cidades de Florianópolis, Videira e Joinville.
Publicado em 08/08/13-07:45 por: Aldo Urban - ND Online
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